893 resultados para Metaplasia intestinal


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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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Sabe-se que o refluxo crônico pode induzir lesão mucosa, estimular a proliferação de células e promover tumorigênese no esôfago distal. Ainda não é sabido por que apenas uma parcela dos pacientes com refluxo esofágico progrediram para uma metaplasia intestinal (Esôfago de Barrett) e adenocarcinoma. O estresse oxidativo parece exercer um papel importante nessa progressão . Assim sendo, examinamos o padrão de expressão da enzima Heme Oxigenase-1 (HO-1), enzima indutora do estresse oxidativo, em peças de esôfago obtidos de um estudo experimental com ratos que avaliou o papel do refluxo gástrico e duodenoesofágico na carcinogênese esofágica. Métodos: Uma amostra de três (3) peças de esôfago de cada grupo de ratos submetidos a tratamentos diferentes tiveram a expressão da enzima Heme Oxigenase-1 avaliada através de imunohistoquímica. Os ratos foram divididos nos seguintes grupos: (1) cardioplastia para induzir refluxo predominantemente gástrico, (2) anastomose esofagoduodenal para induzir refluxo duodenal, (3) sem tratamento, (4) cardioplastia+dietilnitrosamina (DEN), (5) anastomose esofagoduodenal +DEN, (6) DEN. Resultados: Não houve desenvolvimento de câncer ou metaplasia intestinal nos animais que não foram expostos ao refluxo de conteúdo duodenal. A expressão de HO-1 foi observada apenas em ratos submetidos à anastomose esofagoduodenal (Grupos 2 e 5) e a análise da média de intensidade de fluorescência demonstrou uma diferença significante de expressão de HO-1 (4,8 e 4,6 vezes respectivamente) comparando-se ao controle (Grupo 3) (p<0,05). O alvo principal para expressão da HO-1 foram as células inflamatórias dentro do tumor ou em áreas subepiteleiais. Os ratos expostos ao refluxo gástrico não desenvolveram tumores ou expressaram a HO-1. Conclusões: A esofagite de refluxo induzida por refluxo esofágico com conteúdo duodenal provocou estresse oxidativo considerável e pode desempenhar um papel importante na carcinogênese esofágica. O refluxo gástrico não foi suficiente para induzir estresse oxidativo neste modelo experimental.

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A presente revisão focaliza aspectos conceituais e os principais problemas diagnósticos referentes ao esôfago de Barrett e à displasia. O esôfago de Barrett resulta de complicação da doença do refluxo gastroesofágico de longa duração. É identificado endoscopicamente pela presença de mucosa glandular no esôfago tubular acima da junção esofagogástrica. Histologicamente, é caracterizado pela substituição do epitélio estratificado pavimentoso por epitélio colunar especializado com células caliciformes, expresso como metaplasia intestinal. A importância biológica do esôfago de Barrett é o risco de progressão para câncer. A displasia é o principal marcador biológico preditivo de evolução para adenocarcinoma. Identificar e graduar a displasia constitui importante questão na prática diagnóstica. O diagnóstico patológico do esôfago de Barrett deve conter informações sobre a investigação de displasia. O principal diagnóstico diferencial da displasia é feito em relação a reatividade e regeneração epitelial no contexto de inflamação da mucosa. Como a variabilidade de interpretação é um dos principais problemas no diagnóstico da displasia, os casos de esôfago de Barrett devem ser enviados à consulta para segunda opinião diagnóstica. O exame anatomopatológico é fundamental para definir o diagnóstico de esôfago de Barrett e para rastrear a displasia, que é o principal marcador de risco para câncer nesta entidade.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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RACIONAL: O câncer de estômago é o segundo tipo mais comum de neoplasia no mundo. A carcinogênese de estômago é processo de múltiplos passos, podendo manifestar-se em várias etapas como gastrite superficial, gastrite atrófica crônica, metaplasia intestinal, displasia e, finalmente, como um carcinoma. Essas condições costumam ser seqüenciais e ocorrer num período de muitos anos como resultado da exposição a uma variedade de fatores endógenos e exógenos, que causam alterações genéticas. Os recentes avanços da genética molecular têm mostrado que o acúmulo dessas várias anormalidades, incluindo a ativação de oncogenes e a inativação de genes supressores de tumores, resultam no desenvolvimento do câncer. Alterações genéticas descritas em carcinomas gástricos incluem amplificações e mutações dos genes c-ERBB2, K-RAS, c-MET e TP53. O ganho de cromossomos também foi encontrado em várias combinações com perda de outros cromossomos e pode estar associado com a expressão elevada de oncogenes, que contribuem com a progressão tumoral. CONCLUSÃO: Essas mudanças genéticas em carcinomas evidenciam o processo de múltiplas etapas da carcinogênese gástrica, por meio do acúmulo de uma série de alterações.

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RACIONAL: A aderência do Helicobacter pylori à mucosa gástrica humana é pré-requisito para sua colonização e o desenvolvimento da gastrite crônica. Os antígenos de grupos sangüíneos, presentes no muco gástrico, são descritos como prováveis receptores da bactéria neste epitélio. A expressão alterada destes antígenos está associada ao desenvolvimento do câncer gástrico. OBJETIVOS: Verificar a ocorrência do Helicobacter pylori e a distribuição da expressão dos antígenos ABH e Lewis correlacionada com as alterações histopatológicas de pacientes com gastrite crônica. PACIENTES E MÉTODOS: Analisaram-se 63 amostras de sangue, saliva e biopsias gástricas de pacientes com gastrite crônica através das técnicas dot-blot-ELISA, imunoperoxidase indireta e colorações do Gram modificado e hematoxilina-eosina. RESULTADOS: Não foram encontradas associações significativas entre a presença da bactéria e os fenótipos de grupos sangüíneos ABH, Lewis e Secretor. Na maioria dos pacientes, a expressão dos antígenos ABH e Lewis, estava restrita principalmente ao epitélio foveolar da mucosa gástrica, concordando com a expressão ao nível salivar. A expressão inapropriada desses antígenos ocorria sempre na infecção pelo Helicobacter pylori e/ou alterações pré-neoplásicas da mucosa gástrica. Em áreas com metaplasia intestinal foi observada a redução da reatividade para os antígenos H e Leb, e principalmente o aumento de Leª. CONCLUSÃO: Alterações no padrão de glicosilação destes antígenos refletem diferentes estágios de diferenciação celular e são marcadores potenciais na avaliação diagnóstica e prognóstica das patologias gástricas.

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Background: Intestinal metaplasia (IM) is an important precursor lesion in the development of gastric cancer ( GC). The aim of this study was to investigate genetic factors previously linked to GC risk for their possible association with IM. A total of 18 polymorphisms in 14 candidate genes were evaluated in a Singapore-Chinese population at high risk of developing GC.

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BACKGROUND: Detection of pre-neoplastic gastric mucosal changes and early gastric cancer (EGC) by white-light endoscopy (WLE) is often difficult. In this study we investigated whether combined autofluorescence imaging (AFI) and narrow band imaging (NBI) can improve detection of pre-neoplastic lesions and early gastric cancer in high-risk patients.

PATIENTS AND METHODS: Chinese patients who were 50-years-old or above with dyspepsia were examined by both high-resolution WLE and combined AFI followed by NBI (AFI-NBI), consecutively in a prospective randomized cross-over setting, by two experienced endoscopists. The primary outcome was diagnostic ability of the two methods for patients with pre-neoplastic lesions such as intestinal metaplasia (IM) and mucosal atrophy.

RESULTS: Sixty-five patients were recruited. One patient with large advanced gastric cancer was found and excluded from the analysis. Among the remaining 64 patients, 38 (59%) had IM; of these, 26 (68%) were correctly identified by AFI-NBI (sensitivity 68%, specificity 23%) and only 13 (34%) by WLE (sensitivity 34%, specificity 65%). AFI-NBI detected more patients with IM than did WLE (p=0.011). Thirty-one patients (48%) had mucosal atrophy. Ten patients (32%) were identified by AFI-NBI (sensitivity 32%, specificity 79%) and four patients (13%) by WLE (sensitivity 13%, specificity 88%) (p=0.100). No dysplasia or EGC was found.

CONCLUSION: AFI-NBI identified significantly more patients with IM than did WLE. Our result warrants further studies to define the role of combined AFI-NBI endoscopy for detection of precancerous conditions.

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AIM: To assess the role of Helicobacter pylori (H. pylori), gastroesophageal reflux disease (GERD), age, smoking and body weight on the development of intestinal metaplasia of the gastric cardia (IMC).¦METHODS: Two hundred and seventeen patients scheduled for esophagogastroduodenoscopy were enrolled in this study. Endoscopic biopsies from the esophagus, gastroesophageal junction and stomach were evaluated for inflammation, the presence of H. pylori and intestinal metaplasia. The correlation of these factors with the presence of IMC was assessed using logistic regression.¦RESULTS: IMC was observed in 42% of the patients. Patient age, smoking habit and body mass index (BMI) were found as potential contributors to IMC. The risk of developing IMC can be predicted in theory by combining these factors according to the following formula: Risk of IMC = a + s - 2B where a = 2,...6 decade of age, s = 0 for non-smokers or ex-smokers, 1 for < 10 cigarettes/d, 2 for > 10 cigarettes/d and B = 0 for BMI < 25 kg/m² (BMI < 27 kg/m² in females), 1 for BMI > 25 kg/m² (BMI > 27 kg/m² in females). Among potential factors associated with IMC, H. pylori had borderline significance (P = 0.07), while GERD showed no significance.¦CONCLUSION: Age, smoking and BMI are potential factors associated with IMC, while H. pylori and GERD show no significant association. IMC can be predicted in theory by logistic regression analysis.

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Gastric carcinogenesis is attributable to interacting environmental and genetic factors, through a sequence of events including intestinal metaplasia. Using a fluorescence in situ hybridization technique, we investigated the occurrence of ancuploidies of chromosomes 3, 7, 8, 9, and 17, TP53 gene deletion, and expression of p53 in 21 intestinal metaplasia (IM) samples from cancer-free patients and in 20 gastric adenocarcinoma samples. Aneuploidies were found in 71% (15/21) of the IM samples. Trisomy of chromosomes 7 and 9 occurred mainly in complete-type IM; in the incomplete type, trisomy of chromosomes 7 and 8 were more commonly found. The TP53 gene deletion was observed in 60% (3/5) of the IM cases, and immunohistochemistry revealed p53 overexpression in 12% (2/17) of the analyzed IM cases. All gastric adenocarcinoma cases presented higher frequencies of trisomy or tetrasomy of chromosomes 3, 7, 8, 9, and 17. The TP53 deletion was found in all three of the gastric adenocarcinoma analyzed for it, and immunohistochemistry detected overexpression of protein p53 in 80% (12/15) of the analyzed cases. Our study revealed for the first time the presence of aneuploidies of chromosomes 7, 8, 9, and 17 and of TP53 gene deletion and overexpression in IM samples from cancer-free patients. These results suggest that IM and gastric adenocarcinoma may share the same genetic alterations. (C) 2004 Elsevier B.V. All rights reserved.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Introdução e Objetivos: O esôfago de Barrett (BE) desenvolve-se como conseqüência de uma agressão acentuada sobre a mucosa esofágica causada pelo refluxo gastresofágico crônico. É uma lesão precursora e exerce papel importante no desenvolvimento do adenocarcinoma esofágico (ACE). Inúmeras alterações genéticas estão presentes ao longo da transformação tumoral de uma célula, sendo o c-Myc um dos principais genes envolvidos na carcinogênese humana. O objetivo do presente estudo foi determinar a expressão do c-myc em pacientes com EB e com adenocarcinoma esofágico, e avaliar esta prevalência relacionada com a seqüência metaplasia-displasia-adenocarcinoma. Métodos: A expressão da proteína do C-myc foi determinada através da análise imunohistoquímica em quatro grupos diferentes: 31 pacientes com tecido normal, 43 pacientes com EB sem displasia, 11 pacientes com displasia em EB e 37 pacientes com o adenocarcinoma esofágico. O material foi obtido de peças de biópsias ou de ressecção cirúrgica de pacientes atendidos pelo Grupo de Cirurgia de Esôfago, Estômago e Intestino Delgado (GCEEID) do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) no período de janeiro 1998 a fevereiro 2004. Dados demográficos e endoscópicos (sexo, idade, raça, tamanho hiatal da hérnia e extensão do epitélio colunar esofágico), e as características morfológicas e histopatológicas tumorais (invasão tumoral, comprometimento linfonodal, e diferenciação histológica do tumor) foram analisados. A expressão de c-Myc foi avaliada usando o sistema de escore de imunorreatividade (Immunoreactive Scoring System – ISS). Resultados: Expressão aumentada do c-myc foi encontrada em apenas 9,7% das amostras de epitélio normal, em 37,2% dos pacientes com EB, em 45,5% dos pacientes com displasia e em 73% dos pacientes com adenocarcinoma, com diferença estatística significativa entre os grupos. Nenhuma associação foi identificada quando a expressão do c-Myc foi comparada as características morfológicas e histológicas do tumor ou aos dados endoscópicos. Entretanto, uma correlação linear da expressão do c-myc ao longo da seqüência metaplasia-displasia-adenocarcinoma foi observada. Conclusão: O estudo demonstrou um aumento significativo da expressão do c-Myc no EB, na displasia, e no adenocarcinoma em relação aos controles, bem como uma progressão linear da positividade deste gene ao longo desta seqüência. Estes resultados apontam para um papel importante deste marcador no desenvolvimento do ACE a partir do EB. Esta expressão aumentada do c-Myc em pacientes com EB poderá ajudar a identificar pacientes com risco elevado para o desenvolvimento de adenocarcinoma, contribuindo para um diagnóstico precoce desta doença.